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sexta-feira, 30 de maio de 2014

A lógica após Aristóteles


Aristóteles foi o primeiro sistematizador da lógica. Mas o que vem depois de Aristóteles?


A lógica aristotélica permaneceu por mais de dois mil anos sem sofrer grandes alterações, até o surgimento da lógica simbólica. Só a partir do século XIX que os filósofos começaram a ampliar a lógica aristotélica, um deles foi Gottlob Frege. Frege se preocupou em construir uma linguagem artificial para a lógica, ele procurava transformar os argumentos em uma linguagem puramente formal. Fazendo isso era possível lidar com argumentos bem mais complexos que os silogismos.







A lógica de Frege parecia muito complicada e de difícil aplicação, por isso, outros filósofos deram sua contribuição para a lógica tornando-a mais simples e eficiente.



Hoje em dia, graças à primeira sistematização da lógica por Aristóteles e ao seu posterior desenvolvimento, suas aplicações são enormes! A lógica atualmente é muito usada na programação de computadores (muitos dos programas e aplicativos que usamos são possíveis graças à ela!). 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Você sabe o que é lógica?

Você sabe o que é lógica?
Certamente você já ouviu essa palavra. Ela está presente no nosso dia-a-dia quando enunciamos frases como “Isso tem lógica” ou “É lógico!”. O que muitos não sabem é que a lógica surgiu na filosofia, com o filósofo grego chamado Aristóteles. Aristóteles se preocupou em construir um conjunto de regras que diferenciassem um argumento correto de um incorreto. Ele se dedicou por muito tempo ao estudo de argumentos, sempre se perguntando sobre como um argumento se torna logicamente válido.
Um dos propósitos de Aristóteles era apresentar métodos capazes de identificar argumentos logicamente válidos. Escreveu ao todo 5 livros sobre lógica, que foram reunidos em uma única grande obra chamada Organon.


E de onde vem a palavra “Lógica”?
O próprio Aristóteles não denominou seus estudos de lógica, essa palavra só apareceu mais tarde, talvez no século seguinte, com os estoicos. A palavra ‘lógica’ vem do grego ‘logos’, que significa “palavra”, “pensamento”, “razão”.




Aristóteles, portanto, se preocupou em analisar a validade lógica de argumentos, mas que tipo de argumento? Aristóteles desenvolveu regras para a análise lógica de apenas um tipo de argumento: o silogismo. Silogismos são argumentos formados por 3 frases, as duas primeiras são chamadas de premissas e a ultima é a conclusão. Como o argumento a seguir:





Você diria que esse argumento é logicamente correto? Deixe sua resposta nos comentários!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O que Aristóteles e Joshua Bell pode nos ensinar sobre a persuasão


Imagine que você é um dos maiores violinistas do mundo, e você decide fazer um experimento: jogar dentro de uma estação de metrô e ver se alguém pára para apreciar quando você está despojado de uma sala de concertos e reconhecimento do nome. Joshua Bell fez isso, e os canais de Conor Neill Aristóteles para entender por que o contexto importava.

Aristóteles

Filósofo


Aristóteles é o autor do primeiro trabalho sobre lógica, ele viveu de 384 a 322 a.C. Nasceu em Estagira, na macedônia e foi discípulo do filósofo grego Platão. Aristóteles frequentou a academia de Platão até a morte de seu mestre. Foi quando fundou sua própria escola chamada de Liceu, também conhecida como escola peripatética. Além da lógica, Aristóteles se dedicou a estudar várias outras áreas do conhecimento, podemos destacar algumas: metafísica, ética, física, estética, retórica e política.
Apesar da profunda admiração que Aristóteles tinha por Platão, ele construiu uma teoria do conhecimento bastante diferente daquela pensada pelo seu mestre. Você se recorda que Platão dizia que existem dois mundos, o inteligível e o sensível? Que o conhecimento é inato, só precisamos nos lembrar?  Pois é, para Aristóteles dá-se exatamente ao contrário: as imagens que formamos em nosso pensamento surgem a partir da percepção das coisas materiais, captadas pelos sentidos. Podemos observar que Aristóteles valoriza o que é concreto, é bem pé no chão. "Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos", dizia o filósofo.