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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Aplicando as 8 regras ao silogismo – Parte 1

Vamos aprender agora como aplicar as regras aristotélicas a um silogismo. As postagens referentes a esse tema serão divididas em 8 partes, uma destinada a cada regra. Essa postagem irá mostrar a aplicação da primeira regra.
(Para compreender melhor a aplicação das regras leia as postagens sobre as proposições categóricas e sobre os termos dosilogismo)
As 8 regras que Aristóteles formulou para analisar a validade lógica dos argumentos são as seguintes:
      1. O silogismo só deve ter três termos
      2. O termo médio deve estar distribuído uma vez.
      3. Os outros termos devem ser distribuídos na conclusão igual estão distribuídos nas premissas.
      4. O termo médio não aparece na conclusão.
      5. De duas premissas negativas nada se conclui.
      6. De duas premissas afirmativas não se conclui uma negativa
      7. A conclusão segue sempre a parte mais fraca das premissas.
      8. De duas premissas particulares nada se conclui.


Veja o silogismo a seguir, você diria que ele é logicamente válido?

Toda gata é um animal que mia.
Minha namorada é uma gata.
Logo, minha namorada é um animal que mia.



Embora esse silogismo pareça bem construído do ponto de vista formal, ele viola a 1º regra, pois o termo “gata” é usado em dois sentidos diferentes (“fêmea do gato” e “mulher muito atraente”). Este silogismo, portanto, possui quatro termos, e não três como exige a primeira regra. Esse tipo de silogismo também é conhecido como falácia dos quatro termos.

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